O espetáculo “Floresta Encantada” é um projeto de realidade virtual criado pelo duo VJ Suave, formado por Ygor Marotta e Ceci Soloaga. Essa intervenção durante os quatro dias de “Arte é Inovação” foi, para crianças como Ryan Amaral e Jhonatan Rafael, do 3º D do CEU EMEF Jaguaré, a primeira experiência de realidade virtual, “eu gostei de conhecer outros animais e de tocar o tambor” conta Ryan.
Nessa instalação o convite é para ver o invisível. Combinando tecnologias de última geração com os saberes dos povos indígenas e da mãe natureza, somos levados para a Floresta Amazônica, em uma realidade que responderá aos nossos gestos e movimentos.
Para Ygor Marotta, um dos idealizadores da Floresta Encantada, “a realidade virtual é um pouco do que está vindo pro futuro e o contato com uma experiência nova como essa é fundamental”. “Estamos vendo muita coisa de realidade aumentada se tornando acessível. Apesar da realidade virtual ser um pouco mais cara, com uma ação como essa nós damos a oportunidade para que crianças tenham um primeiro contato com esse tipo de tecnologia”, continua.
Muita gente ainda confunde realidade virtual e realidade aumentada. Apesar do nome ser parecido, suas características e objetivos são bem diferentes: a realidade virtual acontece no mundo digital, onde as imagens e sons ao seu redor são substituídos por um conteúdo virtual, gerado por computador. Já a realidade aumentada se dá no mundo real, como quando você olha para o local onde está e vê elementos sobrepostos, com projeções de conteúdo e informações complementares.
Propostas como a do duo VJ Suave mudam, mesmo que por um breve momento, a realidade de muitas crianças e jovens. É uma viagem que desperta a vontade de conhecer o novo, que faz as pernas tremeram e aguça nossa curiosidade, ensina sobre respeito ao próximo e à natureza e que nos apresenta novas tecnologias. Obrigada pela viagem!
Fotos: Nathalia Curti (@nanacurti)
SINOPSE
“Madame Blavatsky” surge a partir do contato da autora, Claudia Barral, com a peça de Plínio Marcos. Claudia se propõe a brincar com os limites da ficção, investigando convenções da representação teatral e simulando, através do texto, uma incorporação mediúnica. É uma Não Peça, já que se arroga de ser uma experiência mística. O espírito de Helena Blavatsky exige retornar num teatro, utilizando-se do corpo de uma atriz, para colocar a sua controversa história em pratos limpos. Como toda história tem várias versões, Helena é interrompida por outros espíritos, que também querem dividir com o público as suas impressões
PROPOSTA DE ENCENAÇÃO
O processo de criação do espetáculo “Madame Blavatsky” começa com a tentativa de entendimento dessa nova forma do “fazer teatral”, no momento que a pandemia obrigou o mundo a se recolher, mas aguçou em nós a necessidade de nos mantermos ativos e criativos. Partimos para a pesquisa, aprendendo e experimentando como usufruir de outras possibilidades de existência nessa situação excepcional.
Tendo em mãos o brilhante texto de Claudia Barral, fomos em busca de conhecer mais a fundo a vida de Helena Blavatsky, sua importância e relevância na história da Teosofia e do Espiritismo. Foi criada assim uma personagem baseada nesse peso proposto pelo texto, que se alterna com a personagem da própria atriz, que por vezes é trazida à cena. Com a proposta de ser um encontro caseiro e virtual, e não um espetáculo, o cenário é a casa dessa atriz, com pequenos ajustes estéticos que ajudam a dramaturgia. O figurino também foi composto com peças já existentes, pensando numa paleta de cores que viesse minimamente de encontro à uma figura mais teatral, dramática. Escolhemos manter uma única câmera, parada, fixa, impossibilitados de fazer cortes, sem utilização de ferramentas como o zoom do equipamento, e assim transmitir a imagem mais parecida com a que seria o ponto de vista de um expectador na poltrona de uma plateia de teatro.
Essa foi a forma escolhida para tentar trazer uma experiência mais próxima dessa arte que é tão antiga quanto a humanidade
FICHA TECNICA
Texto – Claudia Barral
Interpretação – Mel Lisboa
Direção – Marcio Macena
Concepção geral- Mel Lisboa e Marcio Macena
LIVE NO YOUTUBE
VJ Suave apresenta uma JAM session com convidados nacionais e internacionais. Através de um aplicativo para iPads conectado a projetores participantes poderão desenhar e animar juntos em tempo real desde suas casas sem a necessidade da presença física. O conteúdo artístico é projetado em escala aumentada e via streaming as pessoas de fora da cidade poderão acompanhar.
Tagtool é um aplicativo de pintura colaborativa que explora a interação entre desenho, tecnologia e arquitetura, criando uma nova plataforma de arte que através de projeções transforma as paredes em painéis de arte e lugares conhecidos em cenários que nos transportam para o universo da fantasia.
Trata-se de uma ferramenta digital que preserva a espontaneidade dos meios analógicos e do fluir das mãos que desenham e animam enquanto a imaginação se constrói. Baseado no improviso, a tecnologia permite a interação entre artistas de diferentes partes do mundo com o público.
Participarão desta apresentação Ygor Marotta e vjmozart desde São Paulo, Fer Pineirua (Uruguay) e Karen Frances Eng (Inglaterra).
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Recheada de sucessos, VRA POWER leva para qualquer festa a irreverência de um misto de músicas brasileiras embaladas pela alegria do carnaval. A baianidade do axé, a malandragem do samba, a malemolência do arrocha, a energia do frevo, a embigada do baião, e também a quebradeira do funk se encontram nessa hecatombe de alegria com espírito de carnaval. Um “VRA” poderosíssimo de energia em que você pode se permitir ser aquilo que você quiser! Se entregue, se permita e sinta O PODER DO VRA!
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Foto: Renata Armelin
Em março a Slam das Minas SP abriu os trabalhos de 2020 com a primeira edição da batalha, com a comemoração dos quatro anos da coletiva e, também, a última edição presencial do evento.
Assim seguimos os meses seguintes, reinventando a forma de se encontrar, levando as batalhas para as redes sociais. Se não pudermos estar perto por um lado, de outro conseguimos chegar em estados que não podíamos presencialmente.
Dessa forma, em outubro, chegamos a nossa quinta Finalíssima em parceria com a Polo Cultural, com poetas de São Paulo, Porto Alegre e Paraíba, num evento ao vivo online, com transmissão no canal do Youtube da coletiva.