O projeto Acessibilidade, do Polo Cultural, colheu resultados expressivos no ano de 2018. Foi o momento de consolidação da iniciativa que começou a proporcionar uma nova rotina de acesso às artes para crianças com deficiência há dois anos.
“Foi o ano de maior realização e de concretização de uma inclusão que começou no primeiro ano de projeto. A acessibilidade, como o nome diz, dá acesso, mas é a inclusão que torna igualitária. Chegamos nesse patamar da inclusão”, vibra Bruna Burkert, idealizadora da ação que é mantida no CEU Jaçanã e irá iniciar o terceiro ano.
Para que a inclusão aconteça de fato é necessário um processo, que passa pela maior oportunidade oferecida às crianças. Só depois de oportunizar, uma inclusão efetiva pode ser pensada e estruturada. “O primeiro ano foi de dar essa oportunidade para quem nunca tinha tido contato com metodologias artísticas, a partir disso pudemos oferecer igualdade em 2018”, reforça Bruna.
O patamar de igualdade tão exaltado foi visto dentro do projeto O Palco, uma iniciativa que acontece em paralelo ao Acessibilidade, também pelo Polo Cultural. Os alunos de ambos os projetos, crianças com deficiência ou não, se juntaram em um espetáculo teatral inesquecível. Naquela noite, no início do último dezembro, Bruna Burkert vislumbrou a inclusão que tanto almejava para os seus alunos.
Se as ações que envolvem movimentações artísticas são importantes aliadas no desenvolvimento humano, isso se faz especialmente importante quando falamos de crianças com alguma deficiência. “Qualquer atividade cultural trabalha ao desenvolvimento humano e as crianças com deficiência têm suas carências, mas no teatro, por exemplo, quem não sabe dançar não dança, existem outras potencialidade”, afirma. Reconhecer esses potenciais e talentos podem nortear o crescimento e esse é um dos papéis do Acessibilidade.
Os resultados foram sentidos no decorrer das aulas em 2018, com crianças mais confiantes e empoderadas, porém o resultado mais expressivo para a professora Bruna Burkert veio das famílias. “A gente teve um impacto muito forte no envolvimento das famílias com essas crianças, a ponto de elas se preocuparem sensivelmente com a continuidade do projeto”, conta a coordenadora, que enfrentou certa resistência de alguns familiares no início das atividades do projeto Acessibilidade.
Ao longo de toda a conversa, Bruna Burkert não abandonava o tom saudosista quando se referia aos próprios alunos. O período de férias escolares deixa suas saudades quando a ligação entre os professores e alunos se dá de maneira genuína, como acontece no Acessibilidade.
“Saudade demaaais!”, afirma prolongando a segunda sílaba. “A gente tem uma ligação emocional muito forte com eles. Algumas crianças eu sigo acompanhando durante as férias pelas redes sociais. Eles mudam muito com a gente, fica difícil não criar um laço, principalmente quando lembramos como eles chegaram. É parte das nossas vidas, e nós somos das deles”, justifica Bruna Burkert.
As aulas do projeto Acessibilidade seguem para mais um ciclo letivo no CEU Jaçana, com novos e antigos conhecidos.
SINOPSE
“Madame Blavatsky” surge a partir do contato da autora, Claudia Barral, com a peça de Plínio Marcos. Claudia se propõe a brincar com os limites da ficção, investigando convenções da representação teatral e simulando, através do texto, uma incorporação mediúnica. É uma Não Peça, já que se arroga de ser uma experiência mística. O espírito de Helena Blavatsky exige retornar num teatro, utilizando-se do corpo de uma atriz, para colocar a sua controversa história em pratos limpos. Como toda história tem várias versões, Helena é interrompida por outros espíritos, que também querem dividir com o público as suas impressões
PROPOSTA DE ENCENAÇÃO
O processo de criação do espetáculo “Madame Blavatsky” começa com a tentativa de entendimento dessa nova forma do “fazer teatral”, no momento que a pandemia obrigou o mundo a se recolher, mas aguçou em nós a necessidade de nos mantermos ativos e criativos. Partimos para a pesquisa, aprendendo e experimentando como usufruir de outras possibilidades de existência nessa situação excepcional.
Tendo em mãos o brilhante texto de Claudia Barral, fomos em busca de conhecer mais a fundo a vida de Helena Blavatsky, sua importância e relevância na história da Teosofia e do Espiritismo. Foi criada assim uma personagem baseada nesse peso proposto pelo texto, que se alterna com a personagem da própria atriz, que por vezes é trazida à cena. Com a proposta de ser um encontro caseiro e virtual, e não um espetáculo, o cenário é a casa dessa atriz, com pequenos ajustes estéticos que ajudam a dramaturgia. O figurino também foi composto com peças já existentes, pensando numa paleta de cores que viesse minimamente de encontro à uma figura mais teatral, dramática. Escolhemos manter uma única câmera, parada, fixa, impossibilitados de fazer cortes, sem utilização de ferramentas como o zoom do equipamento, e assim transmitir a imagem mais parecida com a que seria o ponto de vista de um expectador na poltrona de uma plateia de teatro.
Essa foi a forma escolhida para tentar trazer uma experiência mais próxima dessa arte que é tão antiga quanto a humanidade
FICHA TECNICA
Texto – Claudia Barral
Interpretação – Mel Lisboa
Direção – Marcio Macena
Concepção geral- Mel Lisboa e Marcio Macena
LIVE NO YOUTUBE
VJ Suave apresenta uma JAM session com convidados nacionais e internacionais. Através de um aplicativo para iPads conectado a projetores participantes poderão desenhar e animar juntos em tempo real desde suas casas sem a necessidade da presença física. O conteúdo artístico é projetado em escala aumentada e via streaming as pessoas de fora da cidade poderão acompanhar.
Tagtool é um aplicativo de pintura colaborativa que explora a interação entre desenho, tecnologia e arquitetura, criando uma nova plataforma de arte que através de projeções transforma as paredes em painéis de arte e lugares conhecidos em cenários que nos transportam para o universo da fantasia.
Trata-se de uma ferramenta digital que preserva a espontaneidade dos meios analógicos e do fluir das mãos que desenham e animam enquanto a imaginação se constrói. Baseado no improviso, a tecnologia permite a interação entre artistas de diferentes partes do mundo com o público.
Participarão desta apresentação Ygor Marotta e vjmozart desde São Paulo, Fer Pineirua (Uruguay) e Karen Frances Eng (Inglaterra).
Ao preencher e enviar esse formulário, você se cadastra para participar da live escolhida através da ferramenta Zoom. Após a seleção nós entraremos em contato por e-mail com o envio do link.
Recheada de sucessos, VRA POWER leva para qualquer festa a irreverência de um misto de músicas brasileiras embaladas pela alegria do carnaval. A baianidade do axé, a malandragem do samba, a malemolência do arrocha, a energia do frevo, a embigada do baião, e também a quebradeira do funk se encontram nessa hecatombe de alegria com espírito de carnaval. Um “VRA” poderosíssimo de energia em que você pode se permitir ser aquilo que você quiser! Se entregue, se permita e sinta O PODER DO VRA!
LIVE NO YOUTUBEQuero participar através do Zoom*
Foto: Renata Armelin
Em março a Slam das Minas SP abriu os trabalhos de 2020 com a primeira edição da batalha, com a comemoração dos quatro anos da coletiva e, também, a última edição presencial do evento.
Assim seguimos os meses seguintes, reinventando a forma de se encontrar, levando as batalhas para as redes sociais. Se não pudermos estar perto por um lado, de outro conseguimos chegar em estados que não podíamos presencialmente.
Dessa forma, em outubro, chegamos a nossa quinta Finalíssima em parceria com a Polo Cultural, com poetas de São Paulo, Porto Alegre e Paraíba, num evento ao vivo online, com transmissão no canal do Youtube da coletiva.