Não por mera coincidência, o dia 21 de março foi escolhido para lembrar a Síndrome de Down, alteração genética que atinge uma média de 270 mil brasileiros. O 21º dia do mês três é uma alusão ao triplo cromossomo 21. O Dia da Síndrome de Down também tem como objetivo promover a conscientização sobre a inclusão na sociedade e o combate ao preconceito.
O Polo+20, através de seu projeto de acessibilidade, trabalha com alunos que possuem a alteração genética. A metodologia do projeto é a mesma para pessoas com outros tipos de deficiência: usar a arte como fator de aprendizado e inclusão.
“Eu acho que em um ambiente escolar a arte contribui muito, as crianças com Down têm uma dificuldade de entender o mundo subjetivo, logo os trabalhos artísticos ajudam demais na compreensão de mundo e na compressão do outro”, analisa Bruna Burkert, coordenadora do projeto Acessibilidade do Polo Cultural.
A arte abre caminhos para as crianças com Down, pois usa de uma linguagem lúdica que facilita a compreensão e promove a integração com outros colegas. “Para eles é muito importante os trabalhos em grupo, isso prepara para a sociedade. Eles são muito criativos e capazes, a arte tende a impulsionar isso, atuando nesse campo da subjetividade e do trabalho em equipe, tudo isso faz dele um cidadão mais completo”, acrescenta Burkert.
O projeto Acessibilidade desenvolve aulas de artes plásticas voltada para um tema teatral, com o trabalho de personagens, criatividade e diversas situações que depois são exploradas em atividades de teatro. É uma iniciativa de inclusão em paralelo ao O Palco, principal projeto do Polo Cultural.
Aulas de artes plásticas são o primeiro passo no trabalho de inclusão de crianças no projeto Acessibilidade, que também leva os alunos para o palco! | Foto: Arquivo: Polo Cultural.